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4 de janeiro de 2011

Terapia

Cada um precisa de uma, quer queira, quer não.


Seja jogar vídeo-game, seja andar de patins, ter brainstorms, ou pintar telas à óleo, você deve ter uma maneira só sua de desanuviar a mente, entrar em estado zen, relaxar, ou simplesmente sorrir sem motivo porque está fazendo algo que tem prazer em praticar.

Meu modo é escrever.

É escrevendo que eu simplesmente saio de mim pra assistir às minhas situações de outro ângulo, é escrevendo que eu viajo pra mundos longínquos, habitados por criaturas que só eu conheço; escrevendo eu me coloco no lugar do outro, me percebo com maior facilidade, faço as faxinas que são necessárias dentro de mim.
É escrevendo que me expresso, que grito em alto e bom som sem que deixe de ser do meu jeito, que sou polida e grossa, que me orgulho de fazer o que faço.

Numa das minhas mãos há a escrita, noutra há a leitura, e assim como as coisas boas, são independentes mas complementares, graças à Deus.

Meu ingresso é uma lapiseira (porque tem gente que prefere viajar de helicóptero), meu acento é um pedaço de papel pautado sem número de linhas.

Minha história está no começo, já possui alguns capítulos definitivos, e outros muito mais interessantes que ainda estão por vir: umas questão de construção. Tem hora que existe palavra à mais, parágrafo de menos, muita explicação pra pouca cena... Tudo questão de adaptação de roteiro, imagino.

O importante é que no final, será brilhante!
E aí, será só o começo...