tag:blogger.com,1999:blog-11543093875331408332024-03-13T06:00:58.201-03:00Neuras de Cada Dia...<i>Sempre isto ou sempre outra coisa, ou nem uma coisa nem outra.</i>
<br>PessoaLívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.comBlogger106125tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-27070775059511626912023-04-27T20:46:00.002-03:002023-04-27T20:47:28.689-03:00Passos<div dir="ltr">
Já tentei fugir da escrita diversas, incontáveis vezes. Mas é só aqui que me encontro, que recomeço, que ouço as partes de mim que ainda não tiveram a palavra. </div>
<div dir="ltr">
Durante anos, na ânsia de aprender o código dos sentimentos, das sensações, nas tentativas insistentes de traduzir em palavras o que eu sentia... Fracassei enormemente. O lado bom é que, foi à base de terapia, tentativa e erro, vendo sentido nos muitos acasos por aí, que consegui encarar de frente a minha questão pessoal com a rejeição, minha briga eterna com a minha autoestima. </div>
<div dir="ltr">
Sim, autoestima que nunca teve só a ver com aparência, e que à cada dia se distancia mais disso. Autoestima que não está somente ligada ao medo da entrega, da rejeição, da insegurança nas relações. </div>
<div dir="ltr">
Do que eu sempre tive medo, era de ser dispensável e insuficiente. Minha briga sempre foi para que a minha autoconsciência trocasse o "in" de lugar. E que não fosse pega de calças curtas, caso não desse conta de trabalhar o medo que há em mim. </div>
<div dir="ltr">
<br /></div>
<div dir="ltr">
Em tudo: na carreira, na família, na escola, nas relações amorosas - e obviamente, essa última parte dá um trabalho que sacrifica noites e mais noites de insônia e travesseiro molhado... </div>
<div dir="ltr">
A jornada em passos curtos me faz ver detalhes no caminho, que eu não tinha condições de enxergar antes, querendo que a vida passasse na velocidade da luz, dentro do meu cronograma, dos meus planos, das minhas expectativas. Nada é perfeito. </div>
<div dir="ltr">
<br /></div><div dir="ltr">(originalmente escrito em maio de 2019)</div>
Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-87013037355462812017-04-17T17:38:00.001-03:002017-04-17T17:38:42.253-03:00Estupro Moral<p dir="ltr">Reza a lenda de que, o estupro, até outra hora "conjunção carnal entre homem e mulher não consentida", dada a evolução natural da sociedade, passou a ser qualquer ato libidinoso contra vontade de uma das partes envolvidas, que a humilhe, que a escarneça, que de qualquer forma de aproveite dá vulnerabilidade da vítima, sexual, no caso. <br>
Tenho lido notícias demais falando de estupro coletivo, e nesse ponto, à cada dia cresce minha indignação... "Até quando, meu Deus? Até quando?". </p>
<p dir="ltr">O crime, obviamente, assusta, choca, enoja, amedronta toda uma sociedade: minorias que são vítimas frequentes, familiares de vítimas em potencial... enfim, é o caos. <br>
<i>Estupro </i>é uma palavra bem pesada..<i>.</i><br>
Ninguém quer falar de estupro. </p>
<p dir="ltr">E quando paira no ar a sensação de que essa violação nociva, traumatizante, não consentida, invasiva, acachapante, existe fora do contexto sexual? É exagerado falar em estupro? <br>
Inescrupuloso? <br>
Eu ando pensando que não; que assim como um palavrão vira advérbio de intensidade, uma metáfora pesada assim, serve pra trazer aos demais o tamanho incômodo que certos comportamentos morais me trazem, tenham eles acontecido à mim, pessoalmente, ou a qualquer dos meus. </p>
<p dir="ltr">Há um velho ditado... "Quem muito se abaixa, mostra seus fundilhos". Há casos em que as pessoas tanto se abaixam, pelos motivos mais diferentes, tamanho estado de vulnerabilidade que vivem diante de determinadas situações e pessoas, que são violentadas sem darem-se conta, que entendem o comportamento habitual, aceito meramente por repetição.</p>
<p dir="ltr">Há também as que se incomodam... Mas tem medo das represálias que a denúncia traz eventualmente. Tem aqueles que não consideram o estupro real... Que dizem se tratar de exagero de quem vê, e limpam a cena do crime, pra evitar o que temem, o que acreditam que deva ser melhor ser evitado, sem qualquer noção de distância de suas suspeitas e da realidade. </p>
<p dir="ltr">Torço, incansável e intensamente, prender os estupradores em qualquer uma dessas nossas cadeias superlotadas... (Sistema prisional falido, ninguém tem espaço, quanto mais para se regenerar, infelizmente). E assisto aos mais diversos estupros morais, coletivos ou não, de incapazes ou não, e até de falsas vítimas - aquelas que são cúmplices do sadismo que a prática traz, mas não querem "se envolver" pessoalmente com o crime, ou com o castigo. </p>
<p dir="ltr">De longe, da minha cadeira cativa na delegacia mais próxima, estou só observando, e torcendo por uma noite de anarquia verborrágica, para fazer justiça com meu próprio sorriso debochado. </p>
<p dir="ltr">Sou de pouco rancor. <br>
Mas é bom lembrar, sou humana. </p>
Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-57915527152739882262014-06-24T09:57:00.003-03:002014-06-24T09:57:35.019-03:00Incertezas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTFwk4U8ubARisOpK98volaQ7oKbZ2QwwR7r45H0_WqmALUKOD4enyn0a-aEB_-FA3XeovdtF0gtpGl_ZdnsaAeQB3Du2j_VIo5fsS9trBR2sncsP88IRFTyk4LDNI37ZespUcnpkm2k/s320/perdida.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTFwk4U8ubARisOpK98volaQ7oKbZ2QwwR7r45H0_WqmALUKOD4enyn0a-aEB_-FA3XeovdtF0gtpGl_ZdnsaAeQB3Du2j_VIo5fsS9trBR2sncsP88IRFTyk4LDNI37ZespUcnpkm2k/s320/perdida.jpg" /></a>Nunca fui uma pessoa de grandes certezas. De grandes sonhos, mas não de grandes certezas.<br />
O problema agora é que, são incertezas demais, medos demais, cobranças demais.<br />
De repente, o mundo passou a fazer um outro sentido. Percebi que tinha uma visão distorcida da realidade, e o choque ainda não passou.<br />
<br />
Queria poder entender tudo de uma só vez. Mais uma vez, dormir com 26, e acordar com 30, como se até lá - e depois disso, a vida fosse só certezas outra vez.<br />
<br />
Será mesmo que não dá?Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-47647622798952931122014-06-23T10:02:00.000-03:002014-06-23T10:02:54.019-03:00Vamos Classificar.Eu tenho necessidade de explicar. Necessidade de justificar meus atos, ainda que seja vã a tentativa de fazer o outro se colocar no meu lugar. Esteja certa ou errada, procuro fazer minha vida seguir em um ritmo coerente, plausível, justificável - mesmo sendo impulsiva, certas horas.<br />
No caso de eu estar errada, a justificativa não é para que meu erro seja diminuído, mas para dosar intensidades. Não vivo, definitivamente, em um mundo binário. Não espero que seja sempre "sim" ou "não", porque na minha vida existe espaço para o "talvez", o "...e se?", o "mais ou menos"... As variantes de intensidade me norteiam, e meu julgamento é sempre com base numa análise mais detalhada dos fatos. Por isso, talvez, eu tenha tanta necessidade de justificar-me perante os demais - para que eles tenham a opção de fazer o mesmo (muito embora, não raras as vezes, isso os irrite ainda mais! - Vai entender...).<br />
Me vejo perdida sempre que não consigo explicar o que sinto, o que desejo, onde quero chegar.<br />
O que não é palpável me assusta. O que não é passível de ser facilmente decifrável me excita e me dá calafrios.<br />
Isso, porque sempre que eu não consigo classificar o que sinto, me vejo indecisa, confusa, fora do controle habitual do meu eu... Meu pensamento vaga, eu fico imaginando hipóteses, somo e subtraio, e não chego à resultado algum que seja condizente com o que sinto... Me perco se não há classificação.<br />
E aí, me pergunto: é demais pedir para que os outros saibam classificar o que sentem? Justificar o que fazem? Explicar o motivo de terem tomado suas decisões?<br />
Egoísmo ou não, me ajudaria bastante, sabe?<br />
<br />
<br />
<br />Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-21936590040196857932014-04-17T18:23:00.001-03:002014-04-17T18:23:09.631-03:00Até quando?<p dir=ltr>Até quando eu vou ficar engasgada com as mágoas que me causam? Até quando vou me permitir ficar calada, quando eu sei que o certo é falar? Até quando vou me punir internamente à cada instante, por ter deixado a oportunidade passar? Até quando vou virar pro lado e dormir, e dormir a mágoa, torcendo pra que ela demore muito pra acordar? Até quando eu vou brincar de polícia e ladrão, comigo mesma? Até quando eu vou viver sem conseguir controlar minha entonação, e a busca incessante pelas palavras certas? </p>
<p dir=ltr>Até quando eu vou ficar aqui me lamentando, por querer a perfeição?</p>
Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-89309000147559201902014-03-27T09:30:00.000-03:002014-03-27T09:30:32.292-03:00Momento Colin Singleton"<i>Ele sabia que não conseguia contar histórias, que sempre incluía detalhes extrínsecos e tangentes que só eram interessantes para ele.</i><br />
<i>(...)</i><br />
<i>Os escritores nunca contavam a história toda; simplesmente iam direto ao ponto. Para Colin, a verdade deveria importar tanto quanto o ponto, e ele imaginou que devia ser por isso que não conseguia contar histórias direito</i>."<br />
<br />
Lívia, eis sua definição: você é como Colin; só que menos prodigiosa, e com mais uso de palavras rebuscadas no dia-a-dia.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">*O Teorema Katherine, de John Green. </span>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-79555080653385904942014-03-12T12:37:00.004-03:002014-03-12T12:38:47.783-03:00Verdades"<i>Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado . Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e outro outra, ou um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro. Mas cada um via uma coisa diferente, e cada um portanto, tinha razão. </i><br />
<i>Fiquei confuso desta dupla existência da verdade</i>."<br />
<b>Fernando Pessoa</b><br />
<br />
Sempre achei o Pessoa um cara de visão, muito sábio. É aquela velha história, conhecida nos tempos de faculdade, quando muito rapidamente eu cogitei a magistratura: existem três verdades - a sua, a minha, e o que de fato aconteceu..<br />
Nesse mundo supostamente binário, nada é exato.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-84195685239044567342014-03-01T01:28:00.001-03:002014-03-02T21:23:03.738-03:00Tolerância<p dir=ltr>Eu sou impulsiva. Não tenho medo de desafios. Não raras vezes ouvi que sou dura na queda, que não desisto fácil, mas que demoro muito pra abandonar o barco e tento tapar seus furos até não poder mais. Também não raras vezes, a teimosia me faz pagar seu alto preço... e lá vou eu ficando com a conta no vermelho, mais uma vez, porque não parei pra pensar melhor, porque na empolgação do momento, eu me deixei levar e não aproveitei como deveria. </p>
<p dir=ltr>Eu não sou tolerante. A impulsividade me faz acreditar que o primeiro pensamento é o que vale, que a primeira impressão é a melhor opção, e não testo as alternativas seguintes, simplesmente porque  ignoro que elas existam. Quero que os demais tolerem meu modo de ser, mas sem ter que tolerar as falhas alheias. </p>
<p dir=ltr>É egoísta e prejudicial. Não é algo de que eu me orgulhe assumir. Acredito que seja um traço de personalidade que realmente merece ser tratado e melhorado, mas que requer atenção, e este também não é um ponto forte pra mim.</p>
<p dir=ltr>Eu odeio o caso pensado mal intencionado, a armadilha, o teste... porque não acho justo ficar sendo posta a prova o tempo todo. Não acho coerente se desejar um vida leve e honesta consigo, se tiver que viver pisando em ovos. E, em contra partida, entendo que pra viver en sociedade, ou deve-se pisar em ovos e engolir alguns sapos, ou não se vive. Tem a opção de viver só, e isso pra mim, é como se a opção não existisse.</p>
Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-71797804296009487402014-02-16T23:35:00.000-03:002014-02-16T23:35:07.716-03:00Ano Par<div class="MsoNormal">
Faz mais de um ano que não escrevo absolutamente nada.</div>
<div class="MsoNormal">
Nunca fiquei tanto tempo sem escrever, acredito. E com esse
distanciamento, pude ver quanto mal essa distância me faz. </div>
<div class="MsoNormal">
Não tive um ano ímpar como eu gostaria que fosse. Prometi
coisas que não fui capaz de cumprir, completei um quarto de século de vida, de vícios,
de virtudes, de sorrisos e de falta de atenção. </div>
<div class="MsoNormal">
Já que o ano ímpar não foi tão positivo quanto eu esperava,
o jeito é respirar fundo, enxugar as lágrimas, pensar naquilo que foi bom, e tocar
o barco, esperando que o de melhor aconteça, que Deus me abençoe, e que eu
tenha boas surpresas no ano que ainda está engatinhando (afinal, já é quase
carnaval!).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Já descobri que tenho uma visão deturpada do que é planejar
o futuro.</div>
<div class="MsoNormal">
Pra aprender a fazer isso, estabeleci pequenas metas, e estou
buscando cumpri-las de maneira cuidadosa, atenciosa, como nunca antes eu fui. </div>
<div class="MsoNormal">
Quero ler pelo menos 12 livros este ano. O primeiro, eu
acabei ainda no último sábado. E amei. E já comprei o próximo, e estou na metade.
Não estou me importando muito que sejam livros complexos, ou que sejam grandes
clássicos, ou best sellers do metrô. Me importa ler, ser surpreendida por títulos
despretensiosos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E também quero entender sobre submissão. <br />
Eu sempre disse que humildade e submissão são coisas distintas,e que a maior parte
das pessoas confundem os conceitos. Não sou uma pessoa humilde. Nunca fui, e
sinceramente não é algo que eu veja como pejorativo na minha personalidade, não
me incomoda, nem prejudica. Não é minha prioridade “tratar” este traço. </div>
<div class="MsoNormal">
Em compensação, quero entender como é ser submissa sem ser
subserviente. Acho que tenho uma visão deturpada do que é submissão. E tenho me
prejudicado por tratar tudo e todos na defensiva extrema, sempre tendo uma versão
dos fatos que me justifique, que me coloque menos errada, sem estar certa. O único
problema é que o limbo não existe, e todo (quase!) mundo vive num mundo binário:
ou se está certo ou errado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Emagrecer ainda é um objetivo. Em 2.013 eu bati meu recorde
de peso, e isso definitivamente não me fez nada bem. E peso é uma neura feminina
constante, né? </div>
<div class="MsoNormal">
Quero fazer uma arte marcial, ainda nesse primeiro semestre.
E viajar. O máximo de vezes possível. Porque me faz um bem danado, é o melhor
investimento de todos! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sucesso profissional, que boas pessoas cruzem meu caminho,
que surpresas agradáveis me encontrem por aí, que eu melhore como pessoa... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Para um ano par, eu acho que está de bom tamanho, não? </div>
Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-68458699429879363362012-12-28T20:13:00.001-02:002012-12-28T20:13:09.031-02:00Ano Ímpar2012.<br />
Ano difícil.<br />
Ano de testes, de grandes baques, de desilusão, de medo e de inseguranças.<br />
Ano que me forçou a crescer mais que os anteriores. Que me mostrou que quando não se tem coragem, e ela é estritamente necessária para que as coisas deem certo, você arraja. Tira da onde não tem, mas arranja.<br />
Foi um ano de grande aprendizado, de conhecer grandes pessoas e pessoas queridas. De desbravar novos mundos e tentar coisas diferentes, arriscar-se.<br />
Foi um ano pesado. De muita preocupação e corda bamba. Como se diz por aí, de "colar as placas" tempo integral...<br />
E até pra acabar com esse ano, está difícil.<br />
Porque sobra teoria e falta prática na execução da solução dos problemas. Porque está acabando, mas nada está efetivamente acabado. Porque o ciclo está, parece que... atrasado. E os problemas continuam, sem esperanças de que se acabem antes de que se inicie o ano. Mas eu tenho fé.<br />
Foi um ano de grandes momentos, também, eu preciso ser justa.<br />
Tivemos grandes casamentos, apradrinhamos três grandes casais que passaram a ser grandes famílias, e me orgulho muito disso. E já temos encomendas para a D. Cegonha, para que traga meus sobrinhos gêmeos bem saudáveis, lindos e gordinhos, lá pra Junho do ano que começa... Tivemos também o grande momento da vida: a formação acadêmica (que sinceramente, é a realização e conquista que menos faz sentido pra mim, agora. É uma sensação bizarra e estranha, que eu sinto que não deveria sentir, mas que aqui está, e eu não a expulsei por não saber como falar...). Tive boas festas e boas brigas também. Briguei por valores que eu acredito, e me dispus a pagar pelo preço que me há de ser cobrado, logo mais... Não tive medo de expressar minhas verdades, embora preferisse não expô-la desnecessariamente. <i>Time </i>é uma arte, que um dia eu ainda hei de dominar plenamente.<br />
A melhor parte é que me senti acolhida e protegida em tempo integral. Deus esteve comigo, daquele jeito especial que só bons amigos sabem como é. E me proporcionou grandes feitos, grandes sorrisos e memórias que hão de ficar pra sempre.<br />
<br />
E, pensando assim, calmamente, o saldo do ano foi negativo, pela primeira vez.<br />
Mas eu não estou triste. Estou confiante de que se foi assim, é porque o próximo terá muito mais pra me oferecer. Poderei ser a pessoa melhor que não fui, terei novas oportunidades e pretendo não desperdiçá-las, novos caminhos se abrirão, e talvez também por nunca ter vivido a proximidade latente do incerto, eu esteja tão ansiosa pelo inesperado... por saber a forma que virá a ter, o que irá se tornar, quão decisivo será... enfim.<br />
<br />
Os planos, desta vez, são muito simples. Praticar o desapego ao egoísmo, ser mais parceira dos meus parceiros, esquecer do meu umbigo e ir viver o mundo. Fora aquelas básicas, de emagrecer, praticar atividades físicas semanais, estudar e viajar mais, comprar e dormir menos...<br />
<br />
Que 2013 seja tudo aquilo que eu merecer que seja. Que seja abençoado, e querido como os meus demais anos <u>ímpares</u>.<br />
<br />Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-50845464516115386962012-10-03T14:00:00.001-03:002012-10-03T14:08:26.996-03:00Aquilo<div><p>Os Titãs chamaram de "Isso". <br>
Mas, eu prefiro chamar de "aquilo". <br>
-Eu não vejo tanta proximidade, nesse caso, entende? <br>
Na verdade, não vejo nada de concreto e talvez seja esse meu grande problema com "aquilo". Não vejo tantos conflitos, não vejo grandes conquistas, não vejo grandes motivações, nem grandes esforços, nem meios para usar de intrumento de evolução.<br>
Evolução... acho que falta evolução. Sobra estagnação, que beira o retrocesso, o recesso, o cansaço. Um tiro no braço. A muleta do tempo. E do espaço.<br>
As delicadezas vão acontecendo, virando rotina tanto quando os problemas que a gente vai dormindo, cozinhando aqui dentro, quando lembra daquilo. <br>
As faltas se sobrepõem às sobras. O muito, passa a ser normal e o que era falta, virou rombo. Tudo por culta daquilo.<br>
Aliás, de quem é a culpa daquilo!? <br>
Pra quê culpar, se no fundo todo mundo concorre pra culpa? <br>
É culpa do tempo, da atenção, da rotina cretina que um acha que existe,  e o outro não vê... É tudo culpa daquilo...<br>
E eu, onde fico? E a solução, onde está!?<br>
E quem é quem sabe responder o que seria o certo a se fazer, quando não se tem verdade absoluta?!<br>
- O que é, meu Deus, aquilo? <br>
Aquilo que me consome, e consome meus dedos, cabelos, neurônios, meus rins... <br>
Se tiver remédio pra curar a dor daquilo, eu preciso.<br>
Já é dor que não cabe mais em mim.<br>
</p>
</div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-90770296853518828432011-01-04T23:33:00.000-03:002011-01-04T23:33:01.561-03:00TerapiaCada um precisa de uma, quer queira, quer não.<br />
<br />
<br />
Seja jogar vídeo-game, seja andar de patins, ter brainstorms, ou pintar telas à óleo, você deve ter uma maneira só sua de desanuviar a mente, entrar em estado zen, relaxar, ou simplesmente sorrir sem motivo porque está fazendo algo que tem prazer em praticar.<br />
<br />
Meu modo é escrever. <br />
<br />
É escrevendo que eu simplesmente saio de mim pra assistir às minhas situações de outro ângulo, é escrevendo que eu viajo pra mundos longínquos, habitados por criaturas que só eu conheço; escrevendo eu me coloco no lugar do outro, me percebo com maior facilidade, faço as faxinas que são necessárias dentro de mim. <br />
É escrevendo que me expresso, que grito em alto e bom som sem que deixe de ser do meu jeito, que sou polida e grossa, que me orgulho de fazer o que faço. <br />
<br />
Numa das minhas mãos há a escrita, noutra há a leitura, e assim como as coisas boas, são independentes mas complementares, graças à Deus.<br />
<br />
Meu ingresso é uma lapiseira (porque tem gente que prefere viajar de helicóptero), meu acento é um pedaço de papel pautado sem número de linhas. <br />
<br />
Minha história está no começo, já possui alguns capítulos definitivos, e outros muito mais interessantes que ainda estão por vir: umas questão de construção. Tem hora que existe palavra à mais, parágrafo de menos, muita explicação pra pouca cena... Tudo questão de adaptação de roteiro, imagino. <br />
<br />
O importante é que no final, será brilhante! <br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">E aí, será só o começo...</span></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-42038136722136777732010-11-20T19:35:00.001-03:002010-11-20T19:35:19.152-03:00MudarAs pessoas mudam. Mudam o que vestem, mudam o que ouvem, mudam de preferência, mudam de atitude, mudam de idéia, mudam de sentido. Mudam. <br />
<br />
<br />
As pessoas confiam desconfiando, as pessoas amam odiando, as pessoas brigam querendo resolver e fazer logo as pazes. Faço parte desse grupo de pessoas; estou mudando. <br />
<br />
Mudando de idéia, mudando de sentimento, mudando o foco. Mudando. <br />
<br />
Uma vez, me disseram que era melhor mudar, pra que não se emburreça, para que não se fique parado no tempo e no espaço, pra não correr o risco de estagnar. <br />
<br />
Estou cansada. Cansada de precisar mudar. Cansada de estar errada sempre, cansada, cansada, cansada.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-76857156534107134502010-11-10T23:35:00.000-03:002010-11-10T23:35:27.830-03:00Aconselhar sobre conselhosO fato é que ninguém sabe mais das minhas deficiências do que eu mesma, ainda que fuja ou me esconda delas em tempo integral, para minha vergonha absoluta e latente fraqueza. <br />
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Os queridos se aproximam e tentam ajudar com o que quer que seja, seja com uma piada sem noção, seja com uma bronca pra me trazer a realidade. Minha vergonha me impulsiona pro fundo do poço, todo o tempo, o tempo todo. <br />
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Tenho vergonha de chorar, tenho vergonha de ter medo, tenho vergonha de causar pena nas pessoas. Tenho vergonha de mim mesma, por não conseguir me enfrentar. Tenho medo de <u>ser</u> fracassada, e não só de parecer uma certas horas. <br />
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Os conselhos são muito bem vindos.<br />
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Já tentei esconder por tempo demais o que eu tenho, e isso de não contar para os outros que tenho deficiências, limitações, doenças... Só me faz afastar dos que me procuram, e me esconder é o mesmo que dizer à estes que não me importa sua atenção dispensada à mim. Não é verdade. Minha pior situação pra encarar é o fato de não ser perfeita, de errar constantemente, de ser inerte, de ser omissa ao que realmente é relevante, pra mim e pra você.<br />
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Estar de frente pra parte escura do espelho que é meu, me causa sentidos inexplicáveis. <br />
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Minha avó diz que se conselhos fossem bons, a gente os vendia, ao invés de oferecer às pessoas queridas. Pra mim, conselhos são uma forma carinhosa de mostrar preocupação, atenção, compreensão, cuidado. E ouvir de quem está do lado de fora do furor que está se passando do lado de cá, faz com que novos horizontes se acendam, e novos ângulos sejam sugestões proveitosas de como resolver os problemas que te afligem. <br />
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Lidar com meus defeitos e com os vícios de comportamento que eu apresento, são a parte mais triste de conviver comigo mesma. É onde me pego de calças curtas, onde me vejo ser indefesa, onde acredito morar monstros, daquele tipo capaz de fazer de mim, a pior e mais horrenda pessoa do mundo. <br />
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Simplesmente não sei como nortear meus caminhos, ou como mudar de atitude; pareço não conseguir pensar sozinha, ou tenho medo o bastante dos meus pensamentos pra não querer colocá-los em prática. E o fato de o mundo todo lidar bem com o que me aflige, me faz acreditar que só sobrou o fundo do poço pra pessoas deficientes como eu. O “todo mundo” que consegue, é muita gente, é muito grande, e eu me sinto migalha perto deles...<br />
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Tá doendo e demorando demais pra me tornar borboleta. <br />
Mas eu vou conseguir, me abrir e sair voando. Ah, se vou...Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-85279223828950702352010-10-21T16:27:00.003-03:002010-10-21T16:28:39.705-03:00O impulsoSem pensar, eu peguei impulso e pulei. Pulei, e cai.<br />
E quando cai, me dei conta da besteira que foi ter pulado.<br />
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Assim tem sido: o momento todo me pego agindo sem pensar, e quando assim não estou me vejo a pisar em ovos. <br />
Lembro-me daqueles botões que um dia eu quis desligar: queria parar de crescer, queria não ter que trabalhar e só estudar pra sempre, fazer exata e somente aquilo que prazer me desse, quando eu bem quisesse. Queria ficar bonita pra sempre, e magra pra sempre sem mudar um chocolate da minha alimentação, ou sem ter que me exercitar pra ter pernas torneadas e barriguinha de dar inveja. Hoje eu é que tenho inveja. <br />
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Tenho inveja de quem pode e não faz, de quem quer e consegue por mérito próprio, sem ter medo de ser feliz, de dar errado ou do monstro do armário. <br />
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Cada impulso novo acaba por me deslocar pra uma terra de gente nova, gente diferente de mim, que, ao que me parece, sempre esteve aqui... E eu que parecia nem me importar, e que tinha decido ir vivendo, assim puramente por viver, hoje quero entender, integrar, interagir. Descobri que me faz bem. <br />
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Não fazer parte do meio meramente, mas perceber e poder optar em viver e como viver nele. Hoje meu querer é muito mais simples: desligar-me da inércia que antes eu achei inofensiva, acabar com os impulsos, os instintos, e ser dona de mim, de verdade, única e sinceramente. Com direito a assumir erros e acertos, ter meus méritos comemorados e meus monstros expurgados. Por mim. Pra mim. E pra eles, também.<br />
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E isso, só porque me faz bem dividir o que quer que seja, se for com ele. <br />
Minha maior escola de ser alguém, de viver, de amar. Feliz.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-47125168399927671342010-09-30T14:41:00.002-03:002010-09-30T14:41:46.598-03:00SenilSinto-me velha em relação aos meus iguais. <br />
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Acredito que muito disso, deva-se a minha postura diante a realidade do mundo em que criei pra mim, hoje. Mundo este que vai desde a as minhas manias até meus conceitos e opiniões formadas, atitudes e vícios de comportamento.<br />
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Há quem diga que criar mundos pra si, só faz mal, e ter seu olhar voltado especificamente para eles, pode te tornar um ser estreito e sem o famoso semancol da vida. É o que suspeito que ande acontecendo comigo – faltaram doses do santo remédio!<br />
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Nunca tive lá muitas doses de <em>semancol</em> no decorrer da vida. A boa parte que ingeri, foi por recomendação médica expressa de quem entende melhor da vida do que eu, e quis me ajudar a crescer, ainda que doesse. Foram injeções doloridas, tomadas em doses únicas, mais freqüentes nos últimos tempos. <br />
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Não me adéquo ao cenário. Ando pensando demais no meu futuro, me preocupando com coisas diminutas do presente, e fugindo sem nem pensar duas vezes daqueles meus erros passados...<br />
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Enquanto as meninas à minha volta, se emperiquitam desmedidamente, cheias de blushs, rímel, base, sombras e batons, planejam participar das maiores e melhores festas da faculdade, na roupa de grife que vão comprar com o aumento de salário, eu me vejo pensando em investir dinheiro pra empreender no meu futuro imóvel, verifico preços de revestimentos em lojas de materiais de construção e decoração, e imagino meu lar, minha família, as roupas do meu marido, nossos jantares, as reuniões em família, os detalhes que farão a felicidade de nossas vidas, filhos.<br />
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E isso sem fugir da parte acadêmica, velha e chata de atracar-se com s livros. Preparo-me para um curso de especialização no exterior, ou um aperfeiçoamento maior noutras línguas, investimentos culturais, livros que ainda me faltam ler, músicas e restaurantes pra visitar... <br />
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As pequenices que vejo em minha geração de idade física, são como os luxos à que vão se permitindo estes meus conhecidos – luxos que pra mim, são quase lixos. <br />
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Temo estar envelhecendo sem ter aproveitado o necessário da juventude. Ora me sinto menina moleca de tudo, e noutro segundo seguinte, sou praticamente digna de um asilo de tão metódica, chata, implicante ou rabugenta. <br />
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Meu sorriso de menina disfarça a senilidade que sinto aqui dentro. É como se a maturidade me intrigasse e se mostrasse só aos poucos, o que de fato é o processo de amadurecer. É aí que está: talvez, dessa maluquice toda, saia o sentido de viver e aprender todo instante.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-48767155032421832682010-09-30T14:30:00.001-03:002010-09-30T14:33:14.806-03:00O que faltou ser...Noite cai<br />Então o que chegou?<br />Noite vai<br />Então o que sobrou<br />Do olhar seguro e das promessas que eu ouvi<br />De amar, de ser um só, de nunca desistir?<br /><br /><strong>Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser</strong><br />Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser<br /><br />Noite cai,<br />Por que não traz pra mim?<br />Noite vai<br />Não leva o que eu vivi<br />Enquanto, mesmo longe, eu te sentia aqui<br />Enquanto a verdade soube conduzir<br /><br />Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser<br />Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser<br /><br />Se tudo o que eu sou<br />Foi sempre seu<br />E agora?<br />Você levou tudo o que eu sabia de mim<br />E agora?<br /><br />Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser<br />Não me escondo do medo de não me reerguer<br />Do silêncio de uma vida sem você<br />De tudo o que faltou ser<br /><div align="right"><span style="font-size:78%;">Sandy Leah</span></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-40263221472608679612010-04-04T11:54:00.004-03:002010-04-04T12:50:10.459-03:00DependeNão se trata de não ter uma opinião sobre as coisas, mas de procurar outros caminhos possíveis.<br />Quando respondo "<em>Depende</em>..." à uma determinada pergunta, é exatamente por enxergar mais de uma possibilidade pra ela, e não que haja nada o que dizer sobre o assunto.<br />Costumo dizer que muita coisa <em>depende...</em> E a relatividade da minha visão tem irritado muito aos que estão por perto.<br />Dizem que sou capaz de defender duas vertentes de um mesmo assunto (até aí, normal, todos somos capazes), e além disso, tomar pra mim como verdade as duas condições hipotéticas.<br />Isso causa vários transtornos: dou-me por incompreendida, por contraditória, sem personalidade, ou fica entendido que o raciocínio é lento demais pra acompanhar o lado lógico da coisa, náo me fazendo capaz de escolher um deles.<br />Sofro constantemente com crises de <em>brain storm</em>.<br />A constância atrapalha principalmente quando outras pessoas se interessam e procuram entender o que estou dizendo, com as migalhas que disponibilizo dos pensamentos que me vem.<br />É a boa e velha mania de achar que as pessoas estão dentro da minha cabeça, e tudo o que eu disser será tão claro quanto é pra mim...<br />Vai do costume, de algumas pessoas realmente pensarem como eu, disso nunca ter feito diferença antes - o importante era enteder o conceito, e não o literal abstrato do que eu explicava. Hoje, o conceito, pra mim mesma, anda deturpado (<em>pra quê falar o que ninguém entende?</em>)... reformular, nem sempre funciona, também, e eu me coloco à caça da solução, mais uma vez.<br /><div align="right"> </div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">World inside, world inside...</span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">World inside my head...</span></em></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-41626912791465104822010-01-17T15:43:00.003-03:002010-01-17T15:48:19.331-03:00MuletasAtire a primeira pedra se você nunca utilizou uma.<br />A grande, velha e imbecil desculpa do aleijado, é... Estou embalando todas elas pra jogar fora e não utilizar nunca mais.<br /><br />Resta saber quais os buracos que ho de ficar, qual parte da personalidade que fica que eu vou ter de aprender a lidar. É questão de escolha e adaptação, eu sei. Já aceitei, e agora é praticar.<br /><br /><div align="right"><span style="font-size:78%;">God Bless Her... </span></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-78520141336411684952009-12-12T12:58:00.001-03:002009-12-12T13:00:07.913-03:00O ProfessorA aprendizagem tem de ser instigada, trazida para fora de seu esconderijo, ou, como sugerido pela palavra "educação", tem de ser eduzido (deduzido, extraído) por um indivíduo com as devidas competências educativas. Mais do que qualquer um dos outros Idealistas, os ENFJs são naturalmente educadores, com a misteriosa capacidade de influenciar aqueles à sua volta, e sem aparentar fazê-lo. Mesmo quando crianças estes Professores conseguem atrair um grupinho de crianças do bairro prontas a ouvi-los e a segui-los em brincadeiras. E Professores adultos são líderes magníficos em grupos de aprendizagem, mais capazes de invocar o potencial de cada aprendiz do que qualquer outro Tipo.<br />Como uma variante dos Idealistas de Platão e dos Eticistas de Aristóteles, os ENFJs são pouco diferentes dos outros xNFx na maioria dos aspectos. Como todos os Idealistas eles são abstratos na comunicação e cooperativos na implementação de objetivos. Eles querem saber mais sobre Ciências Humanas, se preocupam com a moral (ânimo), e trabalham bem com pessoal. Quanto à orientação eles são altruístas, crédulos, místicos, estão situados em caminhos tem os olhos voltados ao amanhã. Fundam sua auto-imagem em serem vistos como empáticos, benevolentes, e autênticos. Freqüentemente entusiasmados, eles confiam na intuição, anseiam por romance, buscam identidade, valorizam reconhecimento, e aspiram à sabedoria de um grande sábio. Intelectualmente eles são propensos a praticar diplomacia [xNFx] muito mais do que estratégia [xNTx], logística [xSxJ], e principalmente a tática [xSxP]. Além disso, com a sua natureza planejada, eles tendem a escolher a função orientadora de Mentor [xNFJ] ao papel informativo do sondante Advogado [xNFP]. E devido à sua expressividade preferem o cargo de Professor [ENFJ] ao de Conselheiro [INFJ].<br />Professores esperam sempre o melhor daqueles que os rodeiam, e seu entusiasmo inspira ação nos outros e o desejo de atingir suas expectativas. ENFJs (cerca de dois por cento da população) têm a encantadora característica de ter a certeza de que as pessoas atingirão suas expectativas, sem nunca duvidar de que obedecerão aos seus comandos implícitos. E, mais frequentemente, as pessoas o fazem, porque este Tipo tem um carisma extraordinário.<br />Estes Mentores extrovertidos organizam trabalho e compromissos sociais com antecedência e tendem a ser absolutamente confiáveis em honrar esses compromissos. Mas eles também se sentem confortáveis em situações complexas que exijam um malabarismo de dados com pouco planejamento prévio. Um líder ENFJ experiente pode idealizar, sem esforço, e quase infinitamente, atividades para os seus grupos se envolverem, e estimulantes papéis para seus membros desempenharem. Em alguns Professores, inspirado pela interação de seus alunos ou seguidores, isto pode resultar em um tipo de gênio que os outros Tipos acham difícil de emular. Essa capacidade de presidir sem planejamento nos lembra um pouco de um ESFJ Guardião Provedor, mas este último age mais como um mestre de cerimônias que como um líder de grupos. ESFJs são hospedeiros e hospedeiras natos, zelando para que cada hóspede seja bem atendido, ou que as coisas certas sejam expressas em ocasiões sociais tradicionais. Praticamente da mesma forma, ENFJs valorizam relações harmoniosas, conseguem lidar com as pessoas com charme e interesse, e geralmente são populares onde quer que estejam. Só que eles são mais líderes educacionais do que sociais, interessados principalmente no crescimento e no desenvolvimento de indivíduos.<br />Professores consideram pessoas sua maior prioridade, e naturalmente transmitem carinho, preocupação, e uma vontade de se envolver com outras pessoas. Como resultado, as pessoas frequentemente recorrem a eles para incentivo e apoio, o que normalmente conseguem prover, mostrando sincero interesse pelos problemas daqueles à sua volta, funcionários, colegas, alunos, e assim por diante. Mas eles também podem tornar-se excessivamente envolvidos nestes problemas, encontrando-se incapazes de se afastar de tais demandas, mesmo quando elas se tornam demasiadas. Às vezes, na verdade, as necessidades pessoais de outras pessoas podem esgotar ENFJs, e eles podem encontrar-se sobrecarregados emocionalmente, sentindo-se responsáveis pelos sentimentos dos outros, a ponto disso pesar sobre suas famílias. Ou, se forçados a se desligarem de outros relacionamentos por conta de verdadeira falta de tempo ou de energia, eles sentem uma culpa totalmente desproporcional à realidade de seus comprometimentos.<br />Professores têm uma capacidade altamente desenvolvida de empatizar via introjeição, isto é, através da incorporação de características, emoções e crenças dos outros -- chegando até mesmo ao ponto de imitar os outros inconscientemente. Mas esta incomum capacidade de se relacionar com os outros com empatia também pode representar um perigo para eles, porque podem facilmente se identificar excessivamente com os outros e vestir seus fardos como se fossem os deles mesmos, na verdade pondo suas próprias identidades em risco.<br />ENFJs são também vulneráveis a idealizar suas relações pessoais, elevando-as a um plano que raramente a realidade da natureza humana pode sustentar. Devido a esta tendência a projetar os seus próprios ideais em seus relacionamentos, eles podem inconscientemente oprimir seus amigos e entes queridos, que duvidam que podem atingir esta concepção tão exaltada de si próprios, inconscientes de que os Professores são na verdade seus incentivadores e não seus críticos. Um vasto leque de profissões oferece sucesso aos Professores, embora sua ânsia pelo ideal muitas vezes se estende a suas carreiras e pode causar-lhes alguma inquietação. Bons de linguagem, eles contribuem num nível extraordinário quando lidam com as pessoas, principalmente quando em pessoa, cara-a-cara.Os meios de comunicação social e o ministério religioso contam com grandes números de talentosos ENFJs, e eles constituem excelentes terapeutas, educadores e clínicos gerais. Eles devem evitar profissões que não façam uso de seus talentos interpessoais (contabilidade, direito, carreira militar); por outro lado, praticamente qualquer atividade onde haja contato pessoal contínuo seja adequada a suas habilidades diplomáticas.<br />Professores têm uma certeza inconsciente de sua capacidade de comunicação e crêem ser instintivamente compreendidos e que seus comunicados são naturalmente aceitos. Assim como eles próprios são muito aceitadores dos outros, eles também pressupõem que os outros o sejam deles. Quando eles acham que suas posições ou crenças não foram compreendidas ou aceitas eles se surpreendem, ficam perplexos, e às vezes magoados. Felizmente, isso não acontece com muita freqüência, uma vez que ENFJs têm uma notável fluência com a linguagem, especialmente quando comunicando através da fala, cara-a-cara. Eles são influentes, pois, em grupos, não hesitando em expressar o que pensam, independentemente do grupo ser grande ou pequeno.<br />Saídos, e talvez o mais expressivo de todos os Tipos, ENFJs não hesitam em comunicar seus sentimentos. Seus sentimentos negativos podem ser impulsivamente revelados, como o vapor de água fervente de uma chaleira com tampa que chacoalha, e os seus sentimentos positivos podem ser expressos com realces dramáticos e até mesmo teatrais. Professores podem, com a prática, tornarem-se oradores hipnotizantes.<br />Estes ENFJs se dariam bem em seguir seus próprios palpites, pois sua intuição tende a ser bem desenvolvida. Por outro lado, seu uso de lógica no processo de tomada de decisão pode não ser tão equilibrado, e portanto possivelmente aconselhável que consultem um Racional [xNTx]. No que diz respeito ao domínio das relações pessoais e interpessoais, porém, eles são inigualáveis. Sem dúvida, eles sabem o que está acontecendo dentro de si mesmos, e eles podem ler as outras pessoas com uma precisão notável. Raramente estão errados sobre as intenções das outras pessoas.<br />Professores valorizam altamente a cooperação mútua em seus relacionamentos mais íntimos, e portanto constituem excelentes companheiros e pares. Eles são incansáveis em seus esforços de promover harmonia com seu/sua amado/a, generosamente devotando do seu tempo e energia para certificar-se de que seu/sua amado/a esteja feliz. De fato, ENFJs sentem-se pessoalmente responsáveis quando a vida doméstica não vai bem. Infelizmente, esta dedicação frequentemente existe lado a lado com seu sonho de o relacionamento perfeito -- uma característica de todos os Idealistas [xNFx], mas uma que é particularmente forte nos Professores. Seu desejo por um companheiro ideal pode até mesmo causar-lhes alguma inquietação, às vezes trazendo-os uma vaga insatisfação com o/a parceiro/a que já possuem.<br />Como pais, Professores são muito dedicados a seus filhos, mas tendem a não ser dominadores. Pelo contrário, eles são supremamente afetuosos e acalentadores, de maneira tão tamanha que uma criança particularmente exigente poderá tirar vantagem deles/as.<br /><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">*Lívia por <em>inspiira.org</em></span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;"></span> </div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-60081450195114624022009-12-12T12:24:00.005-03:002009-12-12T12:34:43.769-03:00Porque eu sei.<div align="center"> </div><div align="center">Porque eu sei que é amor<br />Eu não peço nada em troca<br /><em>Porque eu sei que é amor</em><br /><em>Eu não peço nenhuma prova<br /></em><br />Mesmo que você não esteja aqui<br />O amor está aqui, agora<br /><em>Mesmo que você tenha que partir</em><br /><em>O amor não há de ir embora</em><br /><br /><em>Eu sei que é pra sempre</em><br />Enquanto durar<br /><em>E eu peço somente </em><br /><em>O que eu puder dar</em><br /><br />Porque eu sei que é amor<br /><strong><em>Sei que cada palavra importa</em></strong><br />Porque eu sei que é amor<br />Sei que só há uma resposta<br /><br />Mesmo sem porquê eu te trago aqui<br />O amor está aqui, comigo<br />Mesmo sem porquê eu te levo assim<br />O amor está em mim,<br />Mais vivo<br /><br />Porque eu sei que é amor... =D<br /><br /></div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Composição: Sérgio Britto e Paulo Miklos</span></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-50037155398903469192009-10-25T10:55:00.003-03:002009-10-25T11:05:41.573-03:00Maré de azar<div>Todo mundo tem maus momentos. É tudo questão de ver que é uma fase.</div><div>Nossa vida é a junção de várias fases, boas ou ruins, mas fases. </div><br /><div>Descobri que tenho uma visão deturpada de mim, e isso complica minha maneira de lidar com minhas fases naturais. Assim como a Lua (não há de se falar em fases, sem deixar de citar Luas), minha fase crescente tem quase que tempo certo pra se concretizar - A Lua muda em torno de 29,5 dias, e eu mudo a cada 29,5 minutos.</div><br /><div>Apesar de uma evolução constante, é necessário, pra mim, entender que depois da fase cheia, robusta, completa, vem a minguante, o fiozinho de luz, aquele quase nada que vaga... Mas que nem por isso deixa de ser Lua, nem por isso deixa de cumprir seu papel. </div><br /><div></div><div>É clichê demais falar de vida, e metaforizar luas, fases, épocas de cheias, eu sei.</div><div>Mas não vi nada que fizesse mais sentido pra explicar minha fase minguante, de notas baixas, espectativas frustrdas, choros corriqueiros, estafa... </div><div></div><br /><div></div><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 338px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.astrosurf.com/carreira/img/lua/lua_sky90_20041005_0653_t.jpg" border="0" /><br /><div></div><div>Não vejo a hora de chegar a lua nova, e recomeçar, tudo de novo. </div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-30878969099376480572009-10-04T20:24:00.003-03:002009-10-04T20:43:22.162-03:00Vontades e vontades.Me encontrei nessa semana, cometendo uma sucessão de erros.<br />É como um vício - A gente sabe que faz mal, mas não pega nada <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">experimentar</span> mais uma vez.<br />Como toda viciada, me deixei levar, sem querer pensar se era bom, ruim, ou tanto faz.<br />Sempre soube que a resposta certa era tanto faz.<br />O ciclo se repete, e anos passados rondam minha mente - tudo acontece <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">exatamente</span> como antes, em uma versão bem melhorada e maior, mas eu não consigo mesmo me lembrar o que vinha depois!<br />Não me lembrava da ansiedade fazer parte da minha vida com tanta <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">frequência</span>, nem me lembrava de que a eventualidade era bem vinda, não fazia <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">idéia</span> de que um dia, eu não mais ligaria pro depois, pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">consequência</span> de ser <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">inconsequente</span>. Não ligo.<br />Deixei minha vontade falar mais alto, escutei e fiz o que estava com vontade de fazer: seu eu e sentir minha vida. E ainda que tenha me arrependido de como, não me arrependo de ter feito.<br /><br />Maçãs podres, nunca deixarão de ser maçãs podres, e se elas vão ou não contaminar o resto é outra história.<br />Continuo acreditando que a gente tem que errar pra poder acertar e dar valor aos acertos, só espero que das próximas vezes, eu pondere mais minhas vontades, não seja tão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">volúvel</span> à elas.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-38564821161910832002009-09-19T10:02:00.002-03:002009-09-19T10:05:29.050-03:00LostO negocio eh ser otimista, ateh quando nao se tem motivos pra ser.<br />Perdi meu voo de volta pra casa; Paris parece conspirar pra que eu fique um pouco mais.<br />Depois de um sequencia de zicas absurdadas, sinto como se algo importante fosse acontecer...<br />Eh esperar pra ver. E pra rever.Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1154309387533140833.post-31677686675033394482009-08-07T00:03:00.002-03:002009-08-07T00:10:30.264-03:00Reprimir pra quê?!<div align="center"> </div><div align="center">É besteira...</div><em></em><br /><div align="center"><em>"Não segure muito teus instintos, p</em><em>orque isso não é natural.</em></div><div align="center"><em>Sai do sério, fala alto, dá um grito forte, q</em><em>uando queira evitar:</em></div><div align="center"><em>É saudável, relaxante, recupera e </em><em>faz bem pra cabeça!</em></div><div align="center"><em>Por isso canta, dança, grita... </em></div><div align="center"><em>Vá em frente, entra numa boa, p</em><em>orque a vida é uma festa!</em></div><div align="center"><em>- Não controle, não domine, não modere; t</em><em>udo isso faz muito mal!</em></div><div align="center"><em>Deixe que a mente se relaxe , f</em><em>aça o que mandar o coração:</em></div><div align="center"><em>Por isso canta, dança, grita... </em></div><div align="center"><strong><em></em></strong> </div><div align="center"><strong><em>Não se reprima * </em><em>Não se reprima * </em></strong><em><strong>Não se reprima</strong> </em></div><div align="center"><em></em> </div><div align="center"><em>Dança, canta, sobe, desce, vive, corre e pula como eu!</em></div><div align="center"><em>Canta, dança, sem parar, s</em><em>obe, desce, como quiser</em></div><div align="center"><em>Sonha, vive, como eu!</em></div><div align="center"><em>Chega de fugir, de se esconder, e</em><em> de deixar a vida pra depois...</em></div><div align="center"><em>Não persiste mais, se o mundo gira, o</em><em> tempo corre, nada vai te esperar.</em></div><div align="center"><em>Entra de cabeça nos seus sonhos, s</em><em>ó assim você vai ser feliz,</em></div><div align="center"><em>Por isso canta, dança, grita..."</em></div><div align="center"> </div><div align="center"><span style="font-size:78%;">[happy pills + recomeço + coração dolorido + fé + Viagem + Sonhos realizados + promessas]</span></div>Lívia Possihttp://www.blogger.com/profile/13853547485444710938noreply@blogger.com1