Dizem que há momentos na vida que é necessário retroagir dois passos, para um impulso maior num salto futuro. Não sei se faz muito sentido; não sei se faz sentido sempre.
Vivo um presente que já é passado; já vivi antes, sei que o resultado não dá futuro.
Mas é como presente, mesmo, de tão bom, de tão relicário.
E por outro lado, consigo dividir-me em várias, e consigo olhar além do que via antes.
Não é ruim. Não é ser ruim.
Estou me aproveitando. De mim. Da situação. Dos amigos novos e dos velhos.
E só porque eu quero.
Porque eu quero querer.