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15 de junho de 2007

Mundo da Lua...

Astronauta, tá sentindo falta da Terra?
Que falta que essa Terra te faz?
A gente aqui embaixo continua em guerra
Olhando aí pra lua implorando por paz
Então me diz: por que que você quer voltar?
Você não tá feliz onde você está?
Observando tudo a distância
Vendo como a Terra é pequenininha
Como é grande a nossa ignorância
E como a nossa vida é mesquinha
A gente aqui no bagaço, morrendo de cansaço
De tanto lutar por algum espaço
E você, com todo esse espaço na mão
Querendo voltar aqui pro chão?!
Ah não, meu irmão... qual é a tua?
Que bicho te mordeu aí na lua?



Eu vou pro mundo da lua

Que é feito um motel

Aonde os deuses e deusas

Se abraçam e beijam no céu



Ah não, meu irmão... qual é a tua?
Que bicho te mordeu aí na lua?
Fica por aí que é o melhor que cê faz
A vida por aqui tá difícil demais
Aqui no mundo, o negócio tá feio
Tá todo mundo feito cego em tiroteio
Olhando pro alto, procurando a salvação
Ou pelo menos uma orientação
Você já tá perto de Deus, astronauta
Então, me promete
Que pergunta pra ele as respostas
De todas as perguntas e me manda pela internet...


Tive vontade de ser mãe do João, hoje.
Vi uma menininha no ônibus conversando com o pai, e ele explicando, com a inocência de quem tenta ser criança, as coisas que elas ainda não sabem explicar do jeito delas. Já me imaginei andando de mãos dadas com o João, pelo Metrô.
Aliás, eu adoro o Metrô. Os barulhos, os túneis, entender como pode estar num polo e em minutos noutro, sempre me encantou. Espero que encante o João, também, pelo menos até os 4 ou 5 anos. A boa e velha fase do “Por quê, mãe?!

Percebi que a vibe das pessoas da faculdade é outra totalmente diferente da minha.
Mas, eu até quis ir pro bar, só por admirar e gostar, querer rir sem compromisso.
Mas de que mundo eu vim? Que notícias tenho eu à dar?
Será???

Queria conversar, mas ele tinha tempo. É a programação, né?
Os outros, eram muito superficiais.

Eu preciso de uma agenda, de terapia, de risos e chamegos.
A prova. Meu passaporte para meu Mundo da Lua particular.

Férias, sejam muito bem vindas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Livia
Que bom q vc gostou do texto do Parar e reparar! =)
gostei do seu blog tb!

Bjo!

Fernanda S. disse...

Mamãe do João?!?! Calma, Lívia.. tudo ao seu tempo. Há tempo pra tudo nessa vida. Talvez você precise parar um pouco e ver o que você realmente quer ou, ainda, recriar as suas expectativas para que não se decepcione depois. Ou ainda, não criar expectativas e apenas viver um dia após o outro, sem pressa, nem medo.
Anda no mundo da lua? Viaje mesmo e viaje alto... deixe a nostalgia de lado e vá mais além. Descubra o que há de melhor em si mesma e o que realmente quer. Fingir algo que não é, não fará bem nenhum a você. Ir para algum lugar só para tentar se encaixar ou se sentir parte de algum grupo também não é o ideal, pois, quando cai em si, percebe que continua sem ser parte de nada, pois não é você quem está ali, mas alguém que está fingindo ser.
Pense nisso...
Bjocas grandesss para uma minúscula menina.... hauhauha