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22 de outubro de 2008

Repasse.

Dizem que há momentos na vida que é necessário retroagir dois passos, para um impulso maior num salto futuro. Não sei se faz muito sentido; não sei se faz sentido sempre.
Vivo um presente que já é passado; já vivi antes, sei que o resultado não dá futuro.
Mas é como presente, mesmo, de tão bom, de tão relicário.
E por outro lado, consigo dividir-me em várias, e consigo olhar além do que via antes.
Não é ruim. Não é ser ruim.
Estou me aproveitando. De mim. Da situação. Dos amigos novos e dos velhos.
E só porque eu quero.
Porque eu quero querer.

9 de outubro de 2008

Sem título.






Escrever sem título é dar espaço pro que aparecer na cabeça tomar vida.







É não se limitar ao convencional, não se importar se rima.
É não pensar em pensar em dizer aquilo que se pensa, de fato.
É querer que o outro entenda...

Uma hora a gente quer, noutra, já não mais.
E tudo que sempre foi muito efêmero, agora é ainda mais.
A importância já é supérfula, e você aprende a viver sem respirar.
- À tudo, a gente se habitua!

Eu vou me habituar a ficar sem você.
Vou me habituar a ficar sem os carinhos seus.
Vou me habituar a ler histórias...
Vou me habituar a me amar, antes de amar você e ele.
Vou me habituar a não querer comer bolinhos de ilusão, ou algodão doce. Engorda.
Vou deixar minha fé crescer e me habituarei a acreditar em Deus.

Mesmo assim, é questão de escolha se habituar, eu sei.
E desde que o habito não acomode, nem me incomode... Eu aceito, eu entendo.


Tem hora que mudar é verbo de ligação.