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16 de fevereiro de 2014

Ano Par

Faz mais de um ano que não escrevo absolutamente nada.
Nunca fiquei tanto tempo sem escrever, acredito. E com esse distanciamento, pude ver quanto mal essa distância me faz.
Não tive um ano ímpar como eu gostaria que fosse. Prometi coisas que não fui capaz de cumprir, completei um quarto de século de vida, de vícios, de virtudes, de sorrisos e de falta de atenção.
Já que o ano ímpar não foi tão positivo quanto eu esperava, o jeito é respirar fundo, enxugar as lágrimas, pensar naquilo que foi bom, e tocar o barco, esperando que o de melhor aconteça, que Deus me abençoe, e que eu tenha boas surpresas no ano que ainda está engatinhando (afinal, já é quase carnaval!).

Já descobri que tenho uma visão deturpada do que é planejar o futuro.
Pra aprender a fazer isso, estabeleci pequenas metas, e estou buscando cumpri-las de maneira cuidadosa, atenciosa, como nunca antes eu fui.
Quero ler pelo menos 12 livros este ano. O primeiro, eu acabei ainda no último sábado. E amei. E já comprei o próximo, e estou na metade. Não estou me importando muito que sejam livros complexos, ou que sejam grandes clássicos, ou best sellers do metrô. Me importa ler, ser surpreendida por títulos despretensiosos.

E também quero entender sobre submissão.
Eu sempre disse que humildade e submissão são coisas distintas,e que a maior parte das pessoas confundem os conceitos. Não sou uma pessoa humilde. Nunca fui, e sinceramente não é algo que eu veja como pejorativo na minha personalidade, não me incomoda, nem prejudica. Não é minha prioridade “tratar” este traço.
Em compensação, quero entender como é ser submissa sem ser subserviente. Acho que tenho uma visão deturpada do que é submissão. E tenho me prejudicado por tratar tudo e todos na defensiva extrema, sempre tendo uma versão dos fatos que me justifique, que me coloque menos errada, sem estar certa. O único problema é que o limbo não existe, e todo (quase!) mundo vive num mundo binário: ou se está certo ou errado.

Emagrecer ainda é um objetivo. Em 2.013 eu bati meu recorde de peso, e isso definitivamente não me fez nada bem. E peso é uma neura feminina constante, né?
Quero fazer uma arte marcial, ainda nesse primeiro semestre. E viajar. O máximo de vezes possível. Porque me faz um bem danado, é o melhor investimento de todos!

Sucesso profissional, que boas pessoas cruzem meu caminho, que surpresas agradáveis me encontrem por aí, que eu melhore como pessoa...


Para um ano par, eu acho que está de bom tamanho, não?