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16 de junho de 2008

Nada, não...

Você, algum dia, se imaginou falando sobre nada?
Dá pra falar de tudo, quando se fala do nada.
É dicotômico, eu sei, mas pense bem.
Há dias que em só dá vontade de ficar debaixo das cobertas, dormir até não poder mais, dar-se às futilidades adoráveis... fazer nada.
Há momentos em que estar com amigos é a melhor coisa, e não importa o que se faça; pode-se até fazer nada, e tudo será divino. O silêncio, os olhares...
Aquilo que se percebe quando o nada está presente.
Também tem as situações em que nada precisa ser dito, nada precisa ser visto, nada faria mais sentido...
Há situações em que o medo te faz um nada, que o peito está tão vazio, a cabeça não responde e você se sente o próprio nada.
Estar com alguém, ter medo, e não ligar pra nada...
Talvez aí, o nada faça sentido. Ou seja algo totalmente sem importância.
Pra ser sincera, eu ainda não decidi...

8 de junho de 2008

Meninos e Meninas.

Elas preferem um restaurante à luz de velas, os caras querem aquela churrascada.
Nada substitui o futebol pra eles, acompanhado daquela cerveja gelada e da garota que saiu esses dias - "Dos deuses, cara, você precisava ver...", enquanto que pra elas, horas de conversa não são suficientes pra contar as estórias pras amigas, comentar aquela ocasião, ou salientar com certa malícia a roupa que a aquela lá estava usando...
Meninos gostam de meninas que tenham rosto bonito, e saibam rir de suas falas.
Meninas gostam de meninos que tenham rosto bonito, e não reclamem das peculiaridades.
Eles têm preconceito quanto às mais gordinhas, não tão produzidas, e não costuma importar muito se mesmo assim, ela for inteligente, interessante.
Elas têm preconceito se ele não tiver carro do ano, roupa de marca, corpão sarado.
Meninas procuram os pais de seus filhos, os maridos apaixonados.
Meninos procuram a mulher boa de cama, que vai entender o futebol com os amigos, e prováveis escapadas.
Mulheres são independentes, mas não gostam disso.
Homens são dependentes, e também não gostam.
Ela precisa dele pra matar barata e abrir o pote de azeitona; ele precisa dela pra limpar o mahucado depois do jogo, fazer curativo, fazer cafuné.
Mas antes dele ser menino, ou dela ser menina, cada um é cada um, e pronto.
Ser menino ou menina, às vezes nem importa muito.
Tem menina que é menino, e menino que é menina e se dá bem, e é feliz. E menina que é menininha, menino que é boyzinho, e continua triste, e sozinho.
Mulher bêbada é ridículo; homem bêbado é tolerável, porque afinal de contas, ele é macho, e macho pode.
Menino completa menina, e menina completa menino.
No entanto, tem um monte de gente aí, menina e menino, sozinho.
Isso dava um samba...