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3 de outubro de 2012

Aquilo

Os Titãs chamaram de "Isso".
Mas, eu prefiro chamar de "aquilo".
-Eu não vejo tanta proximidade, nesse caso, entende?
Na verdade, não vejo nada de concreto e talvez seja esse meu grande problema com "aquilo". Não vejo tantos conflitos, não vejo grandes conquistas, não vejo grandes motivações, nem grandes esforços, nem meios para usar de intrumento de evolução.
Evolução... acho que falta evolução. Sobra estagnação, que beira o retrocesso, o recesso, o cansaço. Um tiro no braço. A muleta do tempo. E do espaço.
As delicadezas vão acontecendo, virando rotina tanto quando os problemas que a gente vai dormindo, cozinhando aqui dentro, quando lembra daquilo.
As faltas se sobrepõem às sobras. O muito, passa a ser normal e o que era falta, virou rombo. Tudo por culta daquilo.
Aliás, de quem é a culpa daquilo!?
Pra quê culpar, se no fundo todo mundo concorre pra culpa?
É culpa do tempo, da atenção, da rotina cretina que um acha que existe,  e o outro não vê... É tudo culpa daquilo...
E eu, onde fico? E a solução, onde está!?
E quem é quem sabe responder o que seria o certo a se fazer, quando não se tem verdade absoluta?!
- O que é, meu Deus, aquilo?
Aquilo que me consome, e consome meus dedos, cabelos, neurônios, meus rins...
Se tiver remédio pra curar a dor daquilo, eu preciso.
Já é dor que não cabe mais em mim.