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17 de abril de 2007

Infantilidades Maduras

Quanta coisa pra dizer. Isso que dá passar tanto tempo longe do "escrever"!
Começar do começo, então...
  • Show do Aerosmith - Ou melhor, do Velvet Revolver!

Muito bom, heim? Chorei feito criança quando Dream On começou a tocar... E Don't Wanna Miss A Thing, então... Ao vivo?! Um filme passou na minha cabeça. Aquela letra, a minha vida antiga, as circunstâncias, idéias, conceitos mudados... Ainda bem que coisas ruins estão ligadas às boas, e nem sempre as boas estão ligadas às ruins. E minhas reclamações por não ter ouvido uma série de músicas serão aqui deixadas! Onde já se viu, vir pra cá, e não cantar Crazy, Fly alway from here, Hole in my soul... ?! Hnf...
Sem contar que eu sabia que Velvet era bom, mas não tão bom. Fall to Pieces, Set Me Free - Slash!

  • Outback, pra comemorar o anversário do Guilherme - Bunda, por alcunha.

Bom, né? Sou da opinião de que amigos, juntos ou separados, por muito ou pouco tempo, rindo ou chorando, falando ou ficando quietos, são sempre a melhor companhia, a melhor opção. Ainda mais pra comemorar qualquer que seja a data - salvo que aniversários são sempre importantíssimos, e é necessários ressaltar. Amigos mais próximos, só 2 ou 3, mas como eu já disse por diversas vezes, mas ainda não aqui, ter amigos é muito bom, mas melhor ainda é entender que os amigos dos nossos amigos, são nossos amigos também. Mesmo com crises existenciais, e um dia conturbado - porque olhar-se no espelho e enxergar nossos defeitos é sempre algo conturbador, ainda mais por ser inerente e não ser passível de reparo num piscar de olhos; a noite compensou muito.

  • Seminários, Trabalhos, Provas...

Agora entendo porque "correria" é sinônimo de "faculdade", pra maior parte dos estudantes! E as coisas só acabam depois da primeira semana de maio. Pra começar tudo outra vez, e repetir o ciclo por 10 semestres. Daí, nada de poder parar e pensar na vida, e escrever cartas pra ninguém - ou pra vários destinatários, sabe-se lá... Sou dada a caprichos assim, de vez enquando. Não dá pra programar coisas, aqui dentro ou aí fora.

E finalmente, hoje.
Que eu desanuviei as idéias, coloquei tudo em pratos limpos, e ainda não estou em prantos. (Melhor explicar: não vou chorar de dor, de magoa, nem de alegria. Vou chorar pra limpar aqui, pra poder arrumar a Lívia.)
É de uma leveza inexplicável, de um encanto sem razão...
Aquilo que é, e só de ser, basta-se.
Me propus um caminho de volta, daqueles que evitam sofrimento, e já sei que ele existe. Não, não vou usa-lo. Quero sentir.
Já disse a mamãe, que tudo tem seu tempo, assim como a comida que sai do microondas. Eu espero. "Por você, vale esperar... eu espero"; por mim, vale esperar, então me espero.
Esperar vivendo, e não viver esperando.

Porque não é sempre que a gente encontra maturidades delicadas, nem infantilidades maduras.
Sorrisos e olhares. Dengos e carinhos dos amigos... amigo mesmo, bem sincero, sem medo do que quer que seja.

Sorte de hoje: Simplicidade de caráter é o resultado natural da reflexão profunda.
- Eu nunca vi o Orkut ser tão sábio.

10 de abril de 2007

Politica-mente (in?)correto.

Ai! Escrever é um vício adorável!
Fiquei horas e horas antes de dormir, só esquematizando, e deixando minha mão coçar, com vontade de escrever. Aliás, escrever à tinta (no meu caso, à grafite), é uma sensação para poucos!
Tive aula de História do Direito, ontem. Aula muito produtiva, pra sanar as indagações que eu ando me fazendo - E isso nada tem a ver com Direito Romano, a não ser o lado da tão elogiada praticidade à que eles assumiam.
A vida toma lá seus rumos, e as vertentes fazem com que mudemos nossa maneira de olhar e entender as coisas. Daí, quando menos se espera, aqueles sub-conceitos que você jurava não abrir mão, mudam numa piscadela. É possível ser taxada de hipócrita, de falsa, imatura, contraditória... Ora! Atire a primeira pedra quem nunca viu por outro ângulo a mesma situação, independente de quantos ângulos exista nela! O paradoxo é essencia do ser humano.
A questão não é a taxativa... Ela é consequência da tirania bestial do "politicamente correto".
Mas, ora que diabos (!), politicamente correto, para quem? Se sou o indivíduo em questão, a parte os demais comentários, que sim, são levados em consideração, partindo de pessoas relevantes - e digo, plenamente relevantes!, é a minha visão que prevalece. E, não há porque me iludir e achar que elas jamais mudariam - Eu quero é que mudem, pra melhor. Por mais evasivo que seja dizer "pra melhor"...
Opiniões existem para serem aprimoradas, modificadas...
Alguém aí tem ligeira noção do que muda na vida da gente, uma frase expositiva, da ideia de um amigo próximo, sobre qualquer que seja o assunto? Isso me faz pensar horas e horas. Sobre mim, circunstâncias, hipóteses... minhas adoradas metáforas!
Participei de um encontro, na quinta passada. Daqueles que os amigos riem, comem, bebem, riem e riem outra vez, dando graças a Deus pelas escolhas acertadas que fizeram na vida, que levaram a situações como a que estávamos vivenciando.
Muita coisa muda, em muito pouco tempo. A nostalgia existe, de maneira positiva, no nosso caso - Ela só faz impulsionar novas escolhas... Novas melhores escolhas.
E o tempo todo, estamos tomando decisões. A maior parte delas páira naquilo de mudar ou nao mudar, e por mais que mudar assemelhe-se a crescer, ninguém arrisca-se em dizer que é fácil.
Mesmo assim, agradeçemos ali, pelas nossas escolhas, pelo nosso feliz cruzar de caminhos.
E é disso que eu falo, de mudar o rumo no meio da viagem; de parar pra pensar diferente; de se respeitar e permitir-se. Permitir-se atiçar, explorar, amar. Mudar...
Não acredito que o "politicamente correto" esteja disposto pra mim. Mas acredito que eu possa contribuir para visões do que seja o "politicamente correto".
O que eu quero, é muito (e difícil) pra dizer. Mas sei bem o que eu não quero. E o que eu não quero, é viver encrostada, dentro da caixinha de música empoeirada, sem me permitir novos olhares.
Isso não significa que eu abandone conceitos antigos. De forma alguma(!), existem coisas que são inerentes; muitas delas, carrego por opção. Mas que possa, agora, coloca-los em exposição para o aprimorar que a vida dá. E nesses casos, não adianta muito hipotetizar, como eu tanto gosto.
Como já dizia minha avó, embora sem o quinhão pejorativo que preconiza o sistema: é a ocasião, quem faz o ladrão.

8 de abril de 2007

Recomeçar.

Desejo, que você tenha a quem amar, e quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar...

Acredito que tenha que iniciar o blog em grande estilo. E isso, é quase o mesmo que pedir uma retrospectiva do Nêuras original.
Eu resumo o anterior, em dois posts principais: A dissertação sobre Peter Pan e o paradoxo que ele propõe entre amadurecer e continuar criança, e o post sobre Florianópolis, em 2004.
Duas passagens que eu relembro com sorriso nos lábios.
Primeiro porque, Peter Pan e derivados são semre muito bem vindos, e segundo porque, 2004 foi O ano de aprender, pra mim, sabe?

Quero recomeçar assim como diz Frejat.
Quero escrever sobre minhas nêuras de maneira mais madura agora, de forma com que comportem todos os lados possíveis de mim mesma. Antes de tudo, quero escrever pra mim.
Com direito e dever de todas as metáforas e hipotizações infundadas, de que eu tanto abuso.
Quero contar coisas, descarregar emoções, indagar... ser.
Quero iludir-me, sorrir, pensar e pensar pra entender, e mesmo se não conseguir, escrever....
Pra clariar, talvez!

É só esperar...
As próximas nêuras, os Peter Pans, as viagens, os amigos... os amores.
Esperar mais pedaços meus, expostos de dentro de mim.


2 de abril de 2007

Riscos e Rabiscos.

É incrível como sinto falta de mim mesma.
Sinto falta de expor-me aos riscos e rabiscos.
É definitivo - Eu quero recomeçar.