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25 de outubro de 2009

Maré de azar

Todo mundo tem maus momentos. É tudo questão de ver que é uma fase.
Nossa vida é a junção de várias fases, boas ou ruins, mas fases.

Descobri que tenho uma visão deturpada de mim, e isso complica minha maneira de lidar com minhas fases naturais. Assim como a Lua (não há de se falar em fases, sem deixar de citar Luas), minha fase crescente tem quase que tempo certo pra se concretizar - A Lua muda em torno de 29,5 dias, e eu mudo a cada 29,5 minutos.

Apesar de uma evolução constante, é necessário, pra mim, entender que depois da fase cheia, robusta, completa, vem a minguante, o fiozinho de luz, aquele quase nada que vaga... Mas que nem por isso deixa de ser Lua, nem por isso deixa de cumprir seu papel.

É clichê demais falar de vida, e metaforizar luas, fases, épocas de cheias, eu sei.
Mas não vi nada que fizesse mais sentido pra explicar minha fase minguante, de notas baixas, espectativas frustrdas, choros corriqueiros, estafa...


Não vejo a hora de chegar a lua nova, e recomeçar, tudo de novo.

4 de outubro de 2009

Vontades e vontades.

Me encontrei nessa semana, cometendo uma sucessão de erros.
É como um vício - A gente sabe que faz mal, mas não pega nada experimentar mais uma vez.
Como toda viciada, me deixei levar, sem querer pensar se era bom, ruim, ou tanto faz.
Sempre soube que a resposta certa era tanto faz.
O ciclo se repete, e anos passados rondam minha mente - tudo acontece exatamente como antes, em uma versão bem melhorada e maior, mas eu não consigo mesmo me lembrar o que vinha depois!
Não me lembrava da ansiedade fazer parte da minha vida com tanta frequência, nem me lembrava de que a eventualidade era bem vinda, não fazia idéia de que um dia, eu não mais ligaria pro depois, pra consequência de ser inconsequente. Não ligo.
Deixei minha vontade falar mais alto, escutei e fiz o que estava com vontade de fazer: seu eu e sentir minha vida. E ainda que tenha me arrependido de como, não me arrependo de ter feito.

Maçãs podres, nunca deixarão de ser maçãs podres, e se elas vão ou não contaminar o resto é outra história.
Continuo acreditando que a gente tem que errar pra poder acertar e dar valor aos acertos, só espero que das próximas vezes, eu pondere mais minhas vontades, não seja tão volúvel à elas.