2012.
Ano difícil.
Ano de testes, de grandes baques, de desilusão, de medo e de inseguranças.
Ano que me forçou a crescer mais que os anteriores. Que me mostrou que quando não se tem coragem, e ela é estritamente necessária para que as coisas deem certo, você arraja. Tira da onde não tem, mas arranja.
Foi um ano de grande aprendizado, de conhecer grandes pessoas e pessoas queridas. De desbravar novos mundos e tentar coisas diferentes, arriscar-se.
Foi um ano pesado. De muita preocupação e corda bamba. Como se diz por aí, de "colar as placas" tempo integral...
E até pra acabar com esse ano, está difícil.
Porque sobra teoria e falta prática na execução da solução dos problemas. Porque está acabando, mas nada está efetivamente acabado. Porque o ciclo está, parece que... atrasado. E os problemas continuam, sem esperanças de que se acabem antes de que se inicie o ano. Mas eu tenho fé.
Foi um ano de grandes momentos, também, eu preciso ser justa.
Tivemos grandes casamentos, apradrinhamos três grandes casais que passaram a ser grandes famílias, e me orgulho muito disso. E já temos encomendas para a D. Cegonha, para que traga meus sobrinhos gêmeos bem saudáveis, lindos e gordinhos, lá pra Junho do ano que começa... Tivemos também o grande momento da vida: a formação acadêmica (que sinceramente, é a realização e conquista que menos faz sentido pra mim, agora. É uma sensação bizarra e estranha, que eu sinto que não deveria sentir, mas que aqui está, e eu não a expulsei por não saber como falar...). Tive boas festas e boas brigas também. Briguei por valores que eu acredito, e me dispus a pagar pelo preço que me há de ser cobrado, logo mais... Não tive medo de expressar minhas verdades, embora preferisse não expô-la desnecessariamente. Time é uma arte, que um dia eu ainda hei de dominar plenamente.
A melhor parte é que me senti acolhida e protegida em tempo integral. Deus esteve comigo, daquele jeito especial que só bons amigos sabem como é. E me proporcionou grandes feitos, grandes sorrisos e memórias que hão de ficar pra sempre.
E, pensando assim, calmamente, o saldo do ano foi negativo, pela primeira vez.
Mas eu não estou triste. Estou confiante de que se foi assim, é porque o próximo terá muito mais pra me oferecer. Poderei ser a pessoa melhor que não fui, terei novas oportunidades e pretendo não desperdiçá-las, novos caminhos se abrirão, e talvez também por nunca ter vivido a proximidade latente do incerto, eu esteja tão ansiosa pelo inesperado... por saber a forma que virá a ter, o que irá se tornar, quão decisivo será... enfim.
Os planos, desta vez, são muito simples. Praticar o desapego ao egoísmo, ser mais parceira dos meus parceiros, esquecer do meu umbigo e ir viver o mundo. Fora aquelas básicas, de emagrecer, praticar atividades físicas semanais, estudar e viajar mais, comprar e dormir menos...
Que 2013 seja tudo aquilo que eu merecer que seja. Que seja abençoado, e querido como os meus demais anos ímpares.
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