Sei muito bem que trabalhar costumes não é algo fácil de conduzir.
Existem determinados costumes que são inerentes ao social, e quebra-los leva muito mais tempo do que se pode mensurar...
Convenhamos, é um tanto quando desagradável brigar por coisas ínfimas, eu sei...
- Então, pra quê brigar por lugar na sala de aula da faculdade?
Já somos todos bem grandinhos; não estamos mais na sexta série, nem precisamos de espelho de classe. Mas acontece que, o costume é presente, e é válido como argumento, se me permitem...
Os semestres começam e recomeçam, e existe aquilo de cada um procurar seu lugar. Raramente alguém senta em vários lugares durante a semana – a prática de guardar os lugares para os mais chegados, muito mal vista por alguns, funciona bem...
O mais comum, é que, mesmo sem regra escrita, sem espelho de classe, por mero bom senso, os lugares se mantenham os mesmos.
E não é porque o não se consegue ouvir o professor – Afinal, eles usam microfones, passeiam pela sala, anotam no quadro; ou porque é preciso prestar atenção na aula – porque o pessoal do fundão se dá bem nas provas, também. Dá a ligeira impressão de birra, de criança mimada que chegas 16 para uma aula que começa as 18:30 horas.
A pior parte é mexer nas coisas alheias... Tirar, e colocar as suas.
Na sua frente, e sem consentimento.
Em protesto, implantei uma fileira de carteiras – onde na verdade, ela sempre existiu.
Não é pra ficar bravinho ou tal e coisa. É minha opinião, e pronto.
Só digo pra entenderem que bom senso não faz mal a ninguém.