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30 de julho de 2008

Um conto.

Era uma vez uma garotinha, que queria muito saber o que era amar alguém.
Deparou-se com um homem e uma mulher, e pensou que amor maior do que este que sentia por eles, jamais poderia existir. Se enganou.
Mais a frente, descobriu que o amor muda de forma, como muda de cor.
Encontrou um garoto. Que jurou amá-la como só ele pudesse fazer.
Jurou que a amaria para sempre, e sempre. E o sempre, seria continuamente forma literal de amar.
O tempo passou, e mudou o que este sempre queria tanto dizer.
A garotinha continuava amando aquele rapaz, e amaria pra sempre; fosse o que quer seja, esse sempre. E independente do que o rapaz sentisse por ela.
Sim, porque o rapaz encontrou uma nova pessoa pra amar, e descobrir, e explorar.
E a garotinha desejou que ele fosse a pessoa mais feliz e realizada do mundo. Estivesse ou não ao lado dela.
A garotinha foi crescendo, e entendendo que o amor é multifacetado, que o amor é volátil, que tudo nessa vida vale a pena, quando a gente amou pelo menos uma vez na vida.
A garotinha ouviu de um amiguinho, certa vez, que às vezes, o grande amor da vida da gente, não é pra gente. Mas que ele aparece, pra gente entender que não precisamos desistir de amar outra pessoa, e até mesmo de ser o grande amor da vida desta outra pessoa.
A garotinha me disse, esses dias, que se não fosse toda burocracia, se não fosse, talvez machucar o coração do ser amado, ela entraria de cara na piscina e nadaria até chegar o outro lado, só pra chegar lá e dizer que mesmo sem saber nadar, ela conseguiu não deixar o amor morrer.
Um sorriso bastaria.
E eu vim entrega-lo à você.

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