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6 de setembro de 2008

O fácil ou o desafiador?

Há dias em que você acorda, e seus sentidos não correspondem.
Dias em que, por mais que haja vontade de levantar e colocar a vida pra tocar no último volume, o máximo que você consegue é uma estação monótona.
A gente muda por fora, pra amenizar o que está encrostado aqui dentro.
Mudei o cabelo, a cor das unhas, quebrei alguns costumes... Quero me distrair de mim mesma.

Deve ser comum do ser humano pretender conquistar coisas, lugares, espaços. Só pode!
Ganhar é bem mais fácil, e a gente acaba não se interessando tanto.
Repare: Você vai preferir o fácil, uma hora, mas ele enjoa. A garotinha do colégio não vai gostar do cara que é apaixonado por ela; vai gostar do que ela sabe que não gosta, e quer conquistar, mesmo que seja absolutamente impossível.

Eu estou me doutrinando.
Quero antes de toda e qualquer coisa, saber de mim.
- Se isso é ser egoísta, eu vou mudar o sentido da palavra pra prudência: evitar meus prováveis machucados e tombos, é questão de bom senso, ainda que numa esfera absolutamente racional.

Eu tenho sentimento, sim. Sou gente.
Mas prefiro estar aberta a novas possibilidades, do que presa a prováveis frustrações.

E até pra isso, a gente paga um preço.

Um comentário:

Fernanda S. disse...

A gente paga preço por tudo...
Conheça mais a si mesmo e descobrirá coisas que só você poderá enxergar...

Beijocas