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27 de fevereiro de 2009

Arghhhh...

Ainda estou pra saber onde é que te levam se você for sempre a menininha exemplarmente boazinha. - A gente é delicadinha, compreensiva, e só de f*de, diacho!

Estou de saco cheio, bem afim de lavar as roupas e pôr tudo de molho na água sanitária – mais branco só usando cal, que já aproveita e acaba com o tecido.

Tô puta!

Com vontade de falar mil palavrões, poucas & boas, mandar tudo às favas...
Se quiser bem, se não, byebye, meu bem”, sabe?

Eu sabia que dava trabalho, mas não imaginei que fosse me encher tanto...

Malditas as mulheres de gênio complacente. Tipo eu.

Vou fazer o mantra da gritaria, fazer macumba, tomar banho de sal grosso, simpatia, promessa, distribuir santinho em praça pública... Tô topando tudo pra extravasar.

Tem coisa que tem que ser dita. E pronto.
E tem coisa que tem que ser dita de maneira ríspida. Senão, não faz efeito.
Tem coisa que nem precisava ser dita. Haja vista o “simancol”.

E tem coisa que você devia ver no meu olhar, viu? ...Filhinho da mamãe... Arghhhh!!!

12 de fevereiro de 2009

Encantado.

Desisti de encontrar meu príncipe encantado.
Descobri que encantar-me com a delicadeza ou a rispidez de quem está aprendendo a crescer tem suas belezas, seus méritos.

Hoje me disseram que meu namorado é um muleque.
Talvez seja (embora não no sentido pejorativo que me colocaram).
Descobri que eu até prefiro que seja.

Sou velha demais, nascida velha demais, com dores de alguém velha demais.
Vivenciar alguém trilhando os próprios passos, cair e levantar sozinho, pelas próprias idéias, ora reconhecendo seus erros, ora impondo-se como homem feito, me encanta; só não mais que participar disso.

Temos uma série de pequenos defeitinhos de casais em formação – São dois meses e 7 dias (Tanto tempo pra mim, tão pouco tempo pra ele)...
Amo explorar cada detalhe, desde os mais tortinhos como o dedo do pé, até os mais gostosos, como o cheirinho de banho tomado ao meio dia do domingo preguiçoso...

É uma delícia, embora haja seus revezes.
- Também, ninguém disse que não teriamos, certo?
Tenho que dispor de paciência, que fazer dengo pra receber carinho, ainda preciso medir algumas palavras com receio de más interpretações, fora me sentir uma estranha no ninho diante de tanto mimo...
-Calma, eu supero.
Já troquei meus amigos – o que era incogitável há exatos dois meses atrás!
E gostei de assisti-lo dormir nos meus braços, feito um bebê.
E de assistir filmes pela metade, dormir ao som de desenhos animados, receber telefonemas na madrugada (fora os bravos, claro) pra dizer que era insônia, e era em mim que ele estava pensando pra ter como companhia...

Cada dia, eu aprendo a amar mais, e entendo melhor uma série de coisas; e me encanto com meu conto encantado de realidade.

Obrigada, amor.
(Se é que um dia, você lerá isso...)

4 de fevereiro de 2009

Voice

Era só lembrança, embora fosse uma lembrança que incomodasse quando tinha tempo.
Daí reuni três lembranças num dia:
O sonho do príncipe num cavalo branco, o diferente inegualável que todo mundo
quer ter, e... meu presente secreto!

Dizem que fortes emoções te deixam sem palavras.
Eu estou sem voz.

[Quase sem querer - Legião Urbana]