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6 de agosto de 2007

Efemeridade Indevida.

Dá medo só porque não é usual se espiar quando aprontamos nossas travessuras aqui dentro.
Mas aí é o ponto. Talvez não seja erro. Aliás, muito embora, não seja erro.
Seja inexperiência, seja ilusão, seja ignorância, seja TPM.

Porque desejos e vontades vêm e vão. E a gente não acha quem goste dos nossos defeitos todos os dias, não é mesmo?
Por que não ser simples e amar sofisticadamente?
O interessante é o paradoxo proposto pela vida: A menina que sempre assustava impondo-se indevida, ou abruptamente, acaba agora tomando do próprio veneno, e cheia de receios, se mostra para aquelas surpresas inadiáveis.

Talvez seja nítido não só pra mim, o quanto masculina eu possa ser.
Altos níveis de testosterona, armaduras diversas, futebol, cerveja, mulher.
Constatei: até dançando rockabilly, por sinal demasiado prazeroso; conduzindo eu sou melhor que sendo conduzida.
– O problema é que não estou acostumada a estar feminina, meu bem. O feminismo me basta, Ou pelo menos, bastava.

Não deve ser difícil. Aquele amigo das antigas me deu algumas dicas.
Disse que eu tenho que tirar fotografias dos sentidos, quando eles parecerem nítidos, e não me importar com as pequenas imperfeições, afinal elas são mais efêmeras que as demais efemeridades. E aí então, depois de revelada a imagem, só o que eu devo fazer é fixar-me aos detalhes que só ela pode proporcionar.
E claro, não são poucos.
Nem poderiam: ele não deixaria nunca. E é isso que encanta.


Momento Post-it: Essa minha mania de escrever só pra mim cessará um dia? Porque se está difícil entender, imagine, explicar.

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