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6 de novembro de 2007

Storm

Quis sentar, rodar o pescoço buscando conforta-lo num estralo, e comecei a escrever pensando em só arrancar os pensamentos soltos da cabeça; tipo um brain storm abstrato., pra aliviar o stress, me trazer devolta ao eixo...

E tudo veio e foi, assim, muito rápido.
Era a vontade de voar no pescoço daquele cara, tapar a boca do cidadão ali e tascar-lhe um beijo ardente, sentar e chorar, tomar banho de chuva, fazer as contas, decidir em qual fundo investir, analisar cotações da bolsa, arrumar as coisas pro churrasco, rir com o povo da faculdade e fazer trabalhos – todos esses que estão pendentes, fora passar a limpo matéria por matéria... ler as matérias fúteis de feminilidades que andam me faltando.
Pensei em Deus.
Nas minhas promessas, nos prometidos, nas pretendidas.
É tanto sonho, né? Quase não sobra espaço pro outro lado das coisas reais.
Eu sempre planejo muito bem planejado - futuro, presente e passado, pra deixar a realidade mudar os fatos e os rumos, e ficar aqui, junto as lamurias, depois.
Vai ver é normal. É aquela fase de adaptação que nunca se adapta, ou a transição perene que a vida impõe diariamente.
Seja o que for, é filosófico demais, pra mim, por hora.
Quero o mais prático. Com os pragmatismos de antes, metodologias precisas, controle.
Mas já vi que não dá, não é assim que funciona.
Por onde você menos espera, aparece aquele lobo mal, dos contos, quase todo disfarçado, pronto pra dar o bote, e dedurar seus erros, suas franquezas, seus defeitos.

Estou farta desses pob(d)res seres.

Cansa minha beleza, que já é pouca...

[Post It: Só pra endossar, sem ser redundante, não me imagino NUNCA sem você! Obrigada... ]

Um comentário:

Fernanda S. disse...

às vezes as coisas vêm tudo ao mesmo tempo o tempo todo..
Que correria de vontades e idéias, não??
Não dá pra entender... aliás, não dá tempo pra entender!
Tb tento planejar tudo e, de repente, penso que não é tão necessário assim.. melhor deixar as coisas me levarem... ou não!
Mundinho confuso este, não?