O quê, de fato, você tem a perder?
Quem seria você sem seus atuais pensamentos?
O que será que sobra, de fato?
Quanto da sua vida faz sentido ser vivida, quando não intensamente desfrutada?
Qual o valor do seu sorriso, da sua lágrima e da sua dor?
Quanto vale ainda ter esperanças, sem saber por quanto tempo esperar?
E você se pergunta, pergunta perguntas sem respostas; talvez respostas que não devessem ser respondidas...
Isso é a loucura, de fato.
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21 de julho de 2009
9 de julho de 2009
Confusões confessas
Aquela velha teoria de que "a bebida entra, e a verdade sai" até que faz bastante sentido. Só acho que está incompleta.
Porque quando a bebida entra, o riso fica mais fácil, é verdade, mas a lágrima fica mais vulnerável e os impulsos revelam todos os absurdos: um por um.
A gente se arrepende do que não há necessidade de se arrepender, fazemos promessas que nem sempre podem ser cumpridas, frustramos amigos, roubamos a cena.
Até pôr pra dormir o amor boêmio, a gente põe, e ignora as babaquices, porque por um momento, ele volta a ser real, ainda que num paralelo.
Há até os que preferem, ainda que sóbrios, viver das insanidades dos boêmios. Acreditar que as promessas serão cumpridas, que o amor vai sobreviver à esta turbulência que está passando, que ele nunca vai esquecer dela, que já brigou com tudo e todos pelo que sente, que nada do que dizem pra ela é verdade, que vai dar certo, e muito antes do final; é só uma fase ruim, e vai passar.
Eu perdi o jeito de escrever, perdi o rumo na vida, perdi boa parte das boas esperanças que eu tinha. Hoje, resta a confusão, a incerteza, e todas as frustrações dos planos feitos, dos sonhos almejados, e ponto de interrogação, perguntando sempre o que é que se tem que fazer agora.
Porque quando a bebida entra, o riso fica mais fácil, é verdade, mas a lágrima fica mais vulnerável e os impulsos revelam todos os absurdos: um por um.
A gente se arrepende do que não há necessidade de se arrepender, fazemos promessas que nem sempre podem ser cumpridas, frustramos amigos, roubamos a cena.
Até pôr pra dormir o amor boêmio, a gente põe, e ignora as babaquices, porque por um momento, ele volta a ser real, ainda que num paralelo.
Há até os que preferem, ainda que sóbrios, viver das insanidades dos boêmios. Acreditar que as promessas serão cumpridas, que o amor vai sobreviver à esta turbulência que está passando, que ele nunca vai esquecer dela, que já brigou com tudo e todos pelo que sente, que nada do que dizem pra ela é verdade, que vai dar certo, e muito antes do final; é só uma fase ruim, e vai passar.
Eu perdi o jeito de escrever, perdi o rumo na vida, perdi boa parte das boas esperanças que eu tinha. Hoje, resta a confusão, a incerteza, e todas as frustrações dos planos feitos, dos sonhos almejados, e ponto de interrogação, perguntando sempre o que é que se tem que fazer agora.
[Exagerada. E por você eu largo (quase) tudo: carreira, dinheiro, canudo. Adoro um amor inventado. E você sabe, você prometeu.]
3 de julho de 2009
Festança, sô!
Tem época melhor que São João?
Os encontros são mais divertidos!
A música é diferente. Tem sotaque na canção, moda de viola na melodia, e uma porção de histórias durante o caminho...
Tem fogos, fogueira e fogão...
Tem cheirinho bom: o bolo de fubá e de cenoura. E tem também arroz doce polvilhado de canela, bombocado, cocada bem docinha, pé-de-moleque, batata doce... Hmmm...
Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, e o que mais se puder fazer de milho!
Pipoca estourando na panela, biribinha estourando no chão!
O café bem quentinho, quentinho tanto quanto o quentão e o vinho quente!
Tem pintinha no rosto e trança no cabelo, bigode e barba mal feita, roupa velha e bem quentinha, chapéu de palha pra enfeitar!
Tem história de amor, padre e casamento, e tem quadrilha e forró pro povo do arraiá dançar...
É um encanto!
E eu me sinto menina do interior, falando igualzinho aquele povo!
Os encontros são mais divertidos!
A música é diferente. Tem sotaque na canção, moda de viola na melodia, e uma porção de histórias durante o caminho...
Tem fogos, fogueira e fogão...
Tem cheirinho bom: o bolo de fubá e de cenoura. E tem também arroz doce polvilhado de canela, bombocado, cocada bem docinha, pé-de-moleque, batata doce... Hmmm...
Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, e o que mais se puder fazer de milho!
Pipoca estourando na panela, biribinha estourando no chão!
O café bem quentinho, quentinho tanto quanto o quentão e o vinho quente!
Tem pintinha no rosto e trança no cabelo, bigode e barba mal feita, roupa velha e bem quentinha, chapéu de palha pra enfeitar!
Tem história de amor, padre e casamento, e tem quadrilha e forró pro povo do arraiá dançar...
É um encanto!
E eu me sinto menina do interior, falando igualzinho aquele povo!
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração, sô...
[ Veja só... Já são 80 textos aqui! ]
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